Agora é oficial: a Renault está mesmo de volta ao grid da F1 como equipe de fábrica. Depois de vender sua participação ao grupo de investimentos Genii, que colocou o nome Lotus nos carros aurinegros construídos na sede em Enstone a partir de 2012, a montadora de Viry-Châtillon oficializou nesta quinta-feira a conclusão do processo de compra da própria Lotus e reassumiu o controle do time, que voltará a se fazer presente no grid em 2016 com o venezuelano Pastor Maldonado e o novato britânico Jolyon Palmer, que assume a vaga de titular com a saída de Romain Grosjean para a nova equipe da F1, a Haas.
Mas o desfecho só foi mesmo favorável depois que um acordo entre a cúpula da montadora francesa e Bernie Ecclestone sobre maior distribuição de dinheiro por parte da FOM (Formula One Management) foi finalmente firmado.
A história da Renault como equipe na F1 data de 1977. Ao todo, foram exatos 300 GPs disputados no período que compreendeu 1977 a 1985, e depois, entre 2002 e 2011. A fábrica conquistou 35 vitórias, 51 poles e 100 pódios. Fernando Alonso, com 105 GPs e 17 vitórias, foi o responsável por levar o time ao topo do mundo ao faturar os títulos das temporadas 2005 e 2006, no auge da Renault na F1.
A venda da Lotus para a Renault significa que a nova equipe francesa será a única do grid em 2016 a contar oficialmente com os motores franceses. A divisão encarregada de desenvolver a nova unidade de potência para 2016 contará com Rémi Taffin, diretor de operações da Renault, além de Alex Wendorff e Bob Bell, que deixou no fim deste ano a Manor, onde ocupava o posto de consultor técnico. Será o retorno do britânico a Enstone, onde trabalhou como chefe de equipe depois da eclosão do ‘Cingapuragate’ e da saída de Flavio Briatore do comando do time, em 2009.
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